terça-feira, 12 de julho de 2011

RESENHA | A Guerra dos Tronos (George R. R. Martin)



Título no Brasil: A Guerra dos Tronos 
Título Original: A Game of Thrones (1996)
Coleção: As Crônicas de Gelo e Fogo
Volume da Coleção: Vol.1
Tradutor: 
Autor: George R. R. Martin
Edição: 1
Número de Páginas:592
Editora: Editora Leya
ISBN: 9788562936524

SINOPSE: Em uma terra onde o verão pode durar décadas e o inverno toda uma vida, os problemas estão apenas começando. O frio está de volta e, nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. No centro do conflito estão os Stark do reino de Winterfell, uma família tão áspera quanto as terras que lhe pertencem. Dos lugares onde o frio é brutal, até os distantes reinos de plenitude e sol, George R. R. Martin narra uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Entre disputas por reinos, tragédias e traições, vitória e terror, o destino dos Stark, seus aliados e seus inimigos é incerto. Mas cada um está se esforçando para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos - A Guerra dos tronos Editora LeYa. 

TRAILER DA 1ª TEMPORADA NA HBO
 

MINHA LEITURA DO LIVRO...
Quando Robert Baratheon, o Rei dos Sete Reinos e amigo de infância e batalhas de Eddard Stark (patriarca da Casa Stark), viaja até Winterfell ao norte do continente de Westeros para oferecer a Eddard o cargo de Mão do Rei (vago após a súbita morte de Lorde Jon Arryn). Levando em conta, que Robert Baratheon tivera no passado um compromisso de casamento com a falecida irmã de Eddard (talvez seu único e verdadeiro amor), a viagem desagrada nitidamente a Rainha Cersei Lannister (que na ocasião acompanha seu marido e a corte pelo caminho até o Norte do continente).
Eddard (chamado constantemente de Ned durante a narrativa) é casado com Catelyn da Casa Tully e tem 5 filhos: Rob, Rickon, Bran, Arya, Sansa e o bastardo Jon Snow (fruto de um romance que Ned nunca comenta). Mesmo contrariado e não um tanto receoso devido aos novos hábitos e comportamentos do velho amigo, Eddard aceita o convite e começa a peregrinação para o Sul. Essa decisão mudaria para sempre o destino de sua família, o colocando bem no meio das teias de intrigas e mentiras que talvez tenham sido a causa da morte de seu antecessor no cargo.
Grande parte da história acontece nos Sete Reinos, que se uniu em um só por um conquistador estrangeiro três séculos atrás. O último rei da dinastia Targaryen, pelos atos insanamente cruéis, foi ‘deposto’ cerca de 15 anos antes do início da história, em uma guerra civil que colocou Robert Baratheon no trono. Os últimos herdeiros da dinastia antiga, um adolescente e uma menina, conseguiram fugir após o assassinato de toda a família e vivem no exílio com o desejo incessante de um dia voltar à sua terra natal e reivindicar o trono tomado pelo ‘Usurpador’.
Se já não bastassem as pessoas que vivem em busca de mais poder, o tempo naquele lugar é algo inexplicável. As últimas décadas foram de um verão com fartas colheitas e uma agradável sensação de paraíso. Porém, dizem que quanto mais extenso for o verão, mais cruel será o inverno. As estações podem durar anos e o inverno sempre é temido por sua severidade e ímpeto devastador. Outro aspecto importante do livro é a Muralha..vista ao longo do horizonte norte e se estendendo tanto para leste quanto para oeste,  até desaparecer numa distância imensa e contínua dos olhos humanos. Sempre imponente e cuidada pela Patrulha da Noite, ela divisa e defende contra o que existe nas ‘terras sem lei’ localizadas mais ao norte, do outro lado da Muralha.
O primeiro livro de ‘As Crônicas de Gelo e Fogo’ pode ser analisado a partir de três cenários distintos, com histórias que se interligam e montam um emaranhado de intrigas, sexo, traições e disputas pelo poder, e que transformam A GUERRA DOS TRONOS em um épico da literatura fantástica voltado para um público adulto (diferente do que foi O Senhor dos Anéis). Embora exista um que de ‘o bem contra o mal’ a verdade é que a linha que divide esse território é tênue e muitas vezes confusa, impedindo o leitor de se cansar com lições de moral e bons costumes. Aliás, tenha em mente que o autor não escreveu um livro para os mais puritanos: prostituição, assassinato, incesto, estupro, roubo e o que mais você pode imaginar de degradante na natureza humana vai ser abordado no dia-a-dia desses personagens.
Também é verdade que o final do livro deixa muitas pontas soltas. É narrado na perspectiva de vários personagens em diferentes momentos de suas jornadas. Na minha opinião, isso torna a extensa leitura menos cansativa e de fato mais cativante. Vários são os relatos de pessoas que simplesmente perderam a noção do tempo enquanto cediam a curiosidade e liam sem parar as páginas desse livro. É simplesmente indescritível a beleza desse mundo criado por George R.R. Martin.

1 comentários:

carlos valdeir disse...

Esse livro está sendo super badalado em diversas rede sociais e Blogs... Faz um tempão que estou economizando para adquiri-lo, a hisória é magnifica, ao meu ver tem um toque de mitologia Nórdica, quem não sabe o que é, é as histórias contadas na Europa e foram o embazamento para diversas criações que se tornaram filme, como o Senhor dos Anéis, entre diversos outros.
Amei a postagem.
@carlosvaldeir

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